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Com origens que remontam à China ancestral, o Ginkgo biloba é uma árvore notável, admirada não só por sua beleza exótica, mas também pelas propriedades medicinais que favorecem a circulação, a memória e o equilíbrio cognitivo. Considerada um símbolo de longevidade e resistência, essa planta pode ser cultivada com facilidade até mesmo por quem vive em centros urbanos.
Mais do que um ornamento no jardim, o Ginkgo é valorizado por seus efeitos antioxidantes e anti-inflamatórios. Suas folhas são utilizadas há séculos na medicina tradicional oriental para preparar chás que auxiliam a saúde do cérebro, do coração e da circulação sanguínea. Ter essa planta em casa é unir estética e bem-estar em um único cultivo.
A espécie prefere regiões de clima temperado, com verões amenos e invernos frios — por isso, se desenvolve bem em áreas serranas como o sul de Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina. Ainda assim, com os devidos cuidados, adapta-se a ambientes mais quentes, desde que protegida do calor excessivo.
O solo ideal deve ser fértil, com boa drenagem e pH entre 5,5 e 7,0. Uma mistura de terra vegetal, húmus de minhoca e areia grossa é suficiente para garantir o desenvolvimento das raízes.
Você pode iniciar o cultivo por sementes (que exigem estratificação) ou adquirir mudas, que são mais práticas. O plantio deve ser feito no outono ou na primavera, respeitando um espaçamento de no mínimo 4 metros, já que a árvore pode atingir 20 metros de altura.
Nos primeiros anos, o Ginkgo pode ser mantido em vasos grandes (mínimo de 50 litros), desde que bem drenados e colocados sob sol pleno. A rega deve ser frequente no início, e depois pode ser espaçada, sempre mantendo o solo levemente úmido. A adubação trimestral com matéria orgânica e NPK 10-10-10 é suficiente, evitando fertilizantes no outono.
Apesar do crescimento lento, o resultado é recompensador. Em 2 a 3 anos, a árvore já começa a encantar com folhas douradas no outono. E sua resistência a pragas e poluição torna o Ginkgo biloba perfeito para quem busca uma planta duradoura, medicinal e de baixa manutenção.
Classificação Indicativa: Livre