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"Togo": o final surpreendente que revela o verdadeiro herói

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No desfecho de "Togo", o cão subestimado enfrenta desafios impossíveis e mostra por que é o verdadeiro herói da Corrida do Soro  |   BNews SP - Divulgação Foto: Wikimedia Commons
Nathalia Quiereguini

por Nathalia Quiereguini

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Publicado em 08/12/2025, às 16h51



O filme "Togo", lançado em dezembro de 2019 e disponível na Netflix, continua em 2025 como uma obra de destaque do cinema familiar e histórico, segundo o site Séries Populares.

Dirigido por Ericson Core e produzido pela Walt Disney Pictures, o longa de 1h53 mistura aventura, drama e lições de perseverança.

Willem Dafoe interpreta Leonhard Seppala, ao lado de Julianne Nicholson e Christopher Heyerdahl, em uma história inspirada na Corrida do Soro de 1925, quando um surto de difteria ameaçou Nome, no Alasca, e apenas a coragem de mushers e cães poderia salvar vidas.

Foto: Wikimedia Commons
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Um filhote improvável

Em 1913, Seppala e sua esposa Constance recebem um filhote de husky siberiano aparentemente frágil. Seppala, experiente e pragmático, acredita que o cão não serve para puxar trenó, mas Constance insiste em dar uma chance.

O filhote, teimoso, escapa repetidamente do canil para se juntar à matilha e, aos poucos, revela velocidade, resistência e instinto de liderança excepcionais.

Batizado Togo, em homenagem ao almirante japonês Togo Heihachiro, o cão supera os outros e conquista vitórias importantes, incluindo a All Alaska Sweepstakes, consolidando sua fama local.

A corrida contra o tempo

Em 1925, a epidemia de difteria exige ação imediata. Aviões não podem sobrevoar devido às tempestades de neve, e Seppala é chamado para levar o soro por 600 milhas até Nenana.

Ele escolhe Togo, então com 12 anos, para liderar a matilha. A jornada é brutal: tempestades cegam o caminho, o gelo instável do Norton Sound ameaça engoli-los, e a exaustão quase vence o velho husky.

Ainda assim, Togo conduz a equipe com determinação, salvando todos ao atravessar o gelo quebrado.

Heroísmo e reconhecimento

Quando o soro chega a Nome, a imprensacrédito ao cão Balto, ignorando Togo, que percorreu a maior distância e enfrentou as condições mais extremas.

A comunidade, porém, reconhece o verdadeiro herói. Togo recusa aposentadoria e continua puxando a matilha, mostrando que coragem e dedicação não têm idade.

Seus descendentes mantêm a linhagem “Seppala Siberian”, referência mundial em resistência e velocidade.

Legado de Togo

Mais do que uma história de aventura, o longa é uma forma de eternizar o cão que liderou a matilha com coragem e determinação, enfrentando gelo, tempestades e exaustão extrema.

Togo se torna símbolo de resistência, lealdade e perseverança, mostrando que grandes feitos não precisam de aplausos para ter valor.

Ao contar sua história, o filme garante que sua bravura e seu legado continuem vivos, lembrando que o verdadeiro heroísmo muitas vezes é silencioso, mas eterno.

Classificação Indicativa: Livre

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