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A chegada da terceira idade costuma ser acompanhada por mudanças profundas na rotina. A aposentadoria, luto, alterações no corpo e nos relacionamentos podem mexer com o emocional. Porém, tristeza constante e ansiedade não devem ser encaradas como “coisa da idade”. Esses sentimentos merecem atenção e podem ser revertidos com atitudes simples e naturais no dia a dia.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o ideal é praticar ao menos 150 minutos semanais de exercícios moderados. Além de melhorar o humor, o movimento fortalece o corpo, previne quedas e melhora a qualidade do sono.
Manter uma rede de contatos é tão importante quanto se exercitar. Participar de grupos de leitura, centros de convivência ou oficinas culturais fortalece o senso de pertencimento e reduz o risco de isolamento social, que é um fator de risco para quadros depressivos.
A troca de experiências com outras pessoas da mesma faixa etária contribui para o bem-estar e pode ser um bom motivo para sair de casa com mais frequência.
Atividades como pintura, música, jardinagem e dança estimulam o cérebro e oferecem novas formas de expressão emocional. Pesquisas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) demonstram que a arte pode ser uma ferramenta terapêutica eficaz no tratamento da depressão em idosos.
Técnicas como meditação, tai chi chuan e relaxamento guiado também ajudam a aliviar tensões e cultivar a atenção plena trazendo mais equilíbrio ao cotidiano.
A alimentação tem impacto direto na saúde mental. Uma dieta rica em frutas, vegetais, grãos integrais, peixes e oleaginosas contribui para o funcionamento adequado do cérebro. Nutrientes como ômega-3, vitamina D e antioxidantes ajudam a estabilizar o humor.
Lembre-se que a terceira idade não precisa ser sinônimo de solidão, angústia ou sofrimento, com apoio, informação e práticas acessíveis, é possível cultivar alegria, disposição e propósito mesmo após os 60 anos.
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