Entretenimento
por Camila Lutfi
Publicado em 24/05/2025, às 13h04
A bebida alcoólica representa, para muitos, uma boa forma de socialização e comemoração. Ela está presente em vários momentos de celebrações e, por isso, especialistas afirmam que não é prático ou eficiente cortar totalmente o seu consumo.
Nesse cenário, o BNews destacou nesta reportagem, algumas estratégias para reduzir o risco e evitar alguns dos outros efeitos oferecidos da bebida, como as ressacas.
Quando bebemos, o corpo transforma o etanol presente na bebida alcoólica em uma substância chamada acetaldeído, que pode "danificar" o DNA e causar mutações cancerígenas. Segundo Timothy Stockwell, pesquisador de álcool da Universidade de Victoria, no Canadá, muitos tecidos do corpo, incluindo os da boca, garganta, fígado, cólon e mama, são suscetíveis a esse dano.
Por sua vez, a professora de epidemiologia da Universidade Columbia, nos Estados Unidos, Katherine Keyes, comenta que a ingestão excessiva de bebida também está associada a muitas outras condições de saúde como doenças cardíacas e hepáticas, depressão, ansiedade e problemas de memória, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças norte-americanos.
Para mulheres, o excesso de bebidas alcóolicas inclui consumir, oito ou mais doses por semana e quatro ou mais doses por ocasião. Já os homens precisam de 15 ou mais doses por semana e cinco ou mais doses de uma vez para considerar um consumo excessivo.
Keyes explica que quanto mais etanol houver na bebida, mais prejudicial ela será.
Para avaliar se uma bebida pode trazer mais consequências ou não, é importante observar o teor alcoólico (ABV), que os fabricantes devem listar nos rótulos dos produtos.
Caso um consumidor escolha entre duas cervejas do mesmo tamanho, por exemplo, e uma tiver 4% ABV e mais 8%, uma cerveja com 4% terá metade da quantidade de etanol.
A pesquisadora ainda informa que, entre as bebidas mais comuns, a cerveja, em geral, costuma ter menos etanol por volume do que o vinho que, por sua vez, tem menor teor do que destilados como vodca e tequila.
Ainda assim, Stockwell reitera que pode haver grandes variações dentro dessas categorias. Algumas cervejas fortes, por exemplo, têm teores alcoólicos mais altos do que alguns vinhos ou mesmo de algumas bebidas destiladas.
*Com informações da Folha de São Paulo
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