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Publicado em 20/05/2025, às 10h33 Giovana Sedano
Desorganização não é apenas uma questão estética ou de falta de tempo. Ela pode também refletir aspectos profundos da personalidade, da rotina e até da saúde mental. A psicologia mostra que a forma como lidamos com o ambiente à nossa volta revela padrões emocionais e comportamentais importantes.
E o mais interessante: nem toda bagunça é igual, há diferentes tipos de desorganizados, cada um com suas próprias motivações.
Um perfil muito comum é o de quem vive somente no piloto automático, com dias corridos e agenda cheia. Para essas pessoas, manter o ambiente em ordem simplesmente não entra na lista de prioridades.
Já o perfil criativo encara a bagunça quase como uma ferramenta de trabalho. Objetos espalhados podem representar ideias em construção, inspirações ou projetos em andamento, e fazem parte do caos organizado do processo criativo.
Também há aqueles que lutam com a procrastinação diariamente. Nesses casos, a desorganização nasce da dificuldade em dar o primeiro passo. A simples ideia de arrumar se torna tão desgastante que é constantemente adiada, transformando pequenas bagunças em grandes obstáculos. Isso pode gerar culpa e frustração, alimentando um ciclo difícil de quebrar.
Para pessoas neurodivergentes, como quem tem TDAH, a organização pode ser um verdadeiro desafio. A dificuldade de manter rotinas, priorizar tarefas e lidar com distrações torna o ato de arrumar um esforço mental considerável. Nessas situações, o suporte emocional e estratégias personalizadas são fundamentais para melhorar a convivência com a própria desorganização.
A boa notícia? Organização pode ser aprendida. Começar pequeno é essencial: uma gaveta, uma prateleira, ou um cantinho específico da sua casa. Criar locais fixos para itens essenciais, como chaves e documentos, também ajuda. Com consistência e paciência, até os ambientes mais caóticos podem se transformar.
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