Entretenimento
por Marcela Guimarães
Publicado em 01/09/2025, às 18h45 - Atualizado às 18h48
Após quase três décadas no comando do “Jornal Nacional”, William Bonner, de 61 anos, decidiu deixar a bancada.
O jornalista será substituído por César Tralli, de 54, em uma transição que deve acontecer apenas no dia 3 de novembro.
A escolha da data do anúncio não foi por acaso. Nesta segunda-feira (1°), o clássico da TV Globo completa 56 anos no ar.
Até lá, Bonner segue à frente do JN ao lado de Renata Vasconcellos. Sua despedida está prevista para o dia 31 de outubro.
Não. A partir de fevereiro, ele retorna com um novo papel na emissora, como repórter e apresentador do “Globo Repórter”, dividindo a função com Sandra Annenberg.
Já Roberto Kovalick sairá do “Hora 1”, primeiro jornal da programação, para assumir o “Jornal Hoje”.
De acordo com o g1, a razão da mudança envolve cansaço por parte do jornalista.
Bonner tem falado sobre o desejo de se desconectar de forma geral sem precisar interromper os costumes do dia a dia por conta de mensagens ou notícias.
“Esse aniversário do JN não tem número redondo, lançamento de livro, série especial de reportagens. E, mesmo assim, foi o que consumiu mais tempo pra ser preparado. Foram cinco anos, desde a minha primeira conversa com a direção do jornalismo sobre o desejo de reduzir a carga horária e as responsabilidades exigidas pela chefia e pela apresentação do JN. Precisamos superar a fase crítica da pandemia, arquitetar sucessões e preparar sucessores até a data do anúncio das novidades. E, finalmente, podemos todos conversar sobre essas conquistas e movimentos sem reservas. Alguns números ajudam a explicar meu desejo e minha necessidade de mudar de ritmo. São 29 anos e quatro meses de JN. Exatos 26 anos como chefe da equipe de editores, comandando reuniões, avaliando pautas, planejando edições, apresentando as notícias a milhões. Nesse período, tornei-me pai, vi minhas crianças acharem que se tornaram adultos. Mudaram de endereço, até de país. Ser recebido pelo Globo Repórter me deixa honrado e gratíssimo. Todos os meus amigos me ouviram falar do sonho de integrar essa equipe quando pudesse deixar o JN. De todos os programas do jornalismo já existentes quando cheguei à Globo, é o único em que nunca atuei, nem interinamente, em 39 anos. Lembro quando a Sandra Annenberg chegou lá. Amiga de décadas, cúmplice do meu sonho, que era dela também, Sandra me mandou mensagem carinhosa: ‘Cheguei antes, amigo. Te espero aqui!’ Ano que vem, estaremos juntos por lá. O Tralli receberá o carinho e o apoio merecidíssimo que o time do JN sabe compartilhar. E terei prazer de continuar colhendo até lá”.
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