Brasileira que caiu em trilha de vulcão morre na Indonésia; entenda o que aconteceu

O perfil oficial do resgate da brasileira Juliana Marins, que caiu mais de 600 metros em um precipício do vulcão Rinjani, na Indonésia, afirmou que a jovem, de 26 anos, faleceu. Ela caiu na última sexta-feira (20) e ficou mais de 70 horas sem resgate devido às complicações do local.

As autoridades do país estavam no quarto dia de tentativa de resgate da brasileira. O Ministério do Turismo afirmou mais cedo que ela estava em "estado terminal", a partir da avaliação das equipes de busca.

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Mariana Marins, que criou o perfil nas redes sociais, informou que três operações estão em vigor para resgatar o corpo de Juliana, que está a 650 metros da trilha onde andava. A equipe de sete socorristas se aproximou do ponto onde a brasileira está, mas precisou voltar para acampamento móvel porque estava anoitecendo.

A Agência Nacional de Resgate da Indonésia (Barsanas) afirmou que a dificuldade de acesso à trilha fez com que as pessoas que viram que Juliana tinha caído, na última sexta-feira (20), levassem oito horas até conseguir avisar as autoridades sobre o acidente. 

O resgate com helicópteros teve que ser interrompido por conta das condições climáticas da região. As dificuldades para o resgate são múltiplas, como foram destacados nesta matéria. O terreno na região é extremamente acidentado e coberto por vegetação densa. A queda aconteceu em uma área de difícil acesso, onde o solo é íngreme e as pedras se tornam ainda mais traiçoeiras devido ao sereno.