Polícia
por Marcela Guimarães
Publicado em 14/11/2025, às 11h55
Lindemberg Alves, condenado pelo assassinato de Eloá Pimentel, segue em regime semiaberto na Penitenciária II de Tremembé II, onde mantém uma rotina de trabalho e estudos.
Nos últimos anos, Lindemberg concluiu atividades educacionais e participou de um curso de Empreendedorismo oferecido dentro da unidade prisional.
Com base nessas participações e no comportamento considerado adequado, ele solicitou ao Tribunal de Justiça de São Paulo uma nova redução de pena.
O pedido foi avaliado em março deste ano, quando o TJSP autorizou a diminuição de dois dias da pena pelos estudos realizados e outros 107 dias pelo trabalho prestado no presídio.
O caso permanece marcado na memória dos brasileiros. Em outubro de 2008, Lindemberg Alves invadiu o apartamento onde Eloá estudava com a amiga Nayara, que também tinha 15 anos.
As duas ficaram seis dias como reféns em Santo André (SP), até a ação do GATE, que terminou de uma forma trágica. O sequestrador atirou em Nayara, que sobreviveu, e contra Eloá, que não resistiu aos ferimentos.
Segundo apuração do Metrópoles, a amiga, além de sobreviver ao tiro no rosto e passar por cirurgia de reconstrução, recebeu indenização de R$ 150 mil por danos morais, materiais e estéticos.
A história do caso voltou a ganhar repercussão com o lançamento do documentário “Caso Eloá: Refém ao Vivo”, disponível na Netflix desde a última quarta-feira (12). A produção aborda o sequestro e o assassinato da jovem.
Dirigida por Cris Ghattas, a produção dá mais detalhes sobre a tragédia com uma nova perspectiva, reunindo depoimentos inéditos do irmão da vítima, Douglas Pimentel, e da amiga Grazieli Oliveira, que falam publicamente sobre o trauma pela primeira vez.
Assista ao trailer do documentário “Caso Eloá: Refém ao Vivo”:
Classificação Indicativa: Livre