Polícia
por Camila Lutfi
Publicado em 01/07/2025, às 14h57
O corpo de Juliana Marins, brasileira que morreu em uma trilha em vulcão na Indonésia, deve chegar à cidade de São Paulo nesta terça-feira (1º), segundo a Emirates Airlines.
O translado deve seguir até esta quarta (2), quando o corpo chegará ao Rio de Janeiro, estado natal de Juliana. Diversos atrasos já aconteceram, segundo a família da jovem, mas a Advocacia-Geral da União (AGU) informou que vai cumprir o pedido de nova autópsia no corpo da jovem.
De acordo com a Defensoria Pública da União, o exame deve ser realizado em até seis horas após o desembarque, para preservar as evidências sobre as circunstâncias da morte.
A autópsia realizada no país asiático revelou que Juliana sofreu um forte trauma nas costas após a queda, o que ocasionou lesões críticas na região torácica e provocou um intenso sangramento interno. O laudo aponta que os danos foram concentrados na parte posterior do tórax, afetando diretamente estruturas essenciais para a respiração.
O exame ainda aponta que ela não sofreu hipotermia e sobreviveu por 20 minutos após o trauma da queda. No entanto, ainda não está claro em que momento aconteceu a lesão fatal, já que a jovem foi vista em três profundidades diferentes no penhasco.
Juliana Marins, de 26 anos, faleceu após ficar mais de 70 horas sem resgate devido às complicações de seu estado no vulcão Rinjani, na Indonésia. Ela chegou a ficar a 650 metros da trilha.
A jovem, que era natural de Niterói (RJ), caiu no último dia 20 de junho. Uma equipe local de sete pessoas se aproximou do ponto onde a brasileira estava, mas precisou voltar para o acampamento móvel pelas condições locais.
As dificuldades para o resgate foram múltiplas. O terreno na região é extremamente acidentado e coberto por vegetação densa. A queda aconteceu em uma área de difícil acesso, onde o solo é íngreme.
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