Polícia

SP inicia projeto para coletar dados biométricos de bebês na maternidade; entenda o motivo

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Projeto testa a coleta de dados biométricos diretamente nas maternidades; processo também conta com a emissão da Carteira de Identidade Nacional (CIN)  |   BNews SP - Divulgação Foto: Arte/Agência Brasil
Marcela Guimarães

por Marcela Guimarães

Publicado em 19/07/2025, às 09h00



Um novo projeto piloto lançado pela Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) está testando a coleta de dados biométricos de recém-nascidos diretamente nas maternidades.

A ideia é garantir que todas as crianças, inclusive as de famílias em situação de vulnerabilidade, sejam formalmente incluídas nos cadastros civis desde os primeiros dias de vida.

De acordo com dados do Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), aproximadamente 450 mil crianças nascem por ano em maternidades públicas e privadas no Estado de São Paulo.

Testes em maternidade pública

A fase inicial do Programa de Identificação Civil Neonatal está sendo feita no Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE), em São Paulo. A ação é coordenada pelo Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt (IIRGD), da Polícia Civil, mesmo órgão responsável pela emissão do registro civil no estado.

De acordo com a SSP, a maternidade abriga uma “sala modelo” para Identificação Civil, onde é feita a coleta das impressões digitais dos bebês através de scanners de alta definição.

Esses dispositivos conseguem registrar digitais com precisão para análise e comparação futura, algo que era considerado praticamente impossível para recém-nascidos.

Além das digitais, o processo também conta com a emissão da nova Carteira de Identidade Nacional (CIN), já adicionada ao sistema de identificação do Governo Federal.

Expansão e orçamento

A continuidade do projeto em outras unidades hospitalares ainda não está definida. Foi informado pela gestão estadual que, depois que os testes forem concluídos, o IIRGD deverá apresentar relatórios técnicos com os resultados.

A ampliação do programa depende de viabilidade técnica e operacional, além da disponibilidade de recursos e da conexão com secretarias como Saúde, Fazenda e Planejamento.

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