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Até quando posso usar meu RG antigo? Veja prazo final para trocar pela Carteira de Identidade Nacional

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CPF substitui o número do RG e se torna o identificador único em todo o Brasil a partir de 2032, troca já está em andamento para a população  |   BNews SP - Divulgação Foto: divulgação
Ana Caroline Alves

por Ana Caroline Alves

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Publicado em 19/11/2025, às 14h32



O governo federal iniciou a emissão da nova CIN (Carteira de Identidade Nacional), um documento padronizado que promete mudar a forma como os brasileiros se identificam em serviços públicos e privados.

A troca pode ser feita em qualquer instituto de identificação do país, mas há prazos e regras importantes que a população deve observar para não ficar de fora.

De acordo com o Decreto nº 10.977/2022, o antigo RG continuará valendo até 2032. Até lá, os brasileiros podem utilizar normalmente o documento atual, sem risco de invalidação. No entanto, o governo recomenda que a população evite deixar para os últimos anos, já que a nova identidade se tornará o padrão nacional.

Como emitir a nova Carteira de Identidade

Para solicitar a CIN, é necessário apresentar a certidão de nascimento ou casamento e realizar o agendamento no Instituto de Identificação de seu estado (como o Poupatempo para moradores de São Paulo) ou do Distrito Federal, por meio dos sites oficiais.

A primeira via impressa em papel é gratuita, conforme a Lei nº 7.116/1983. Já o modelo em cartão de policarbonato tem custo definido individualmente por cada estado.

O que muda com a Nova Carteira de Identidade

Segundo informações da ND+, a nova CIN unifica o número de identificação em todo o país: agora, o CPF passa a ser o único identificador nacional, substituindo o antigo número do RG. O documento pode ser emitido em versão física, em papel ou cartão, e também estará disponível digitalmente no aplicativo gov.br.

Entre os novos recursos estão o QR Code, que permite verificar a autenticidade do documento, e a zona legível por máquina (MRZ), similar à dos passaportes. Com isso, a CIN pode ser utilizada como documento de viagem em países que possuem acordo com o Brasil, como os integrantes do Mercosul. Fora do bloco, no entanto, ela não substitui o passaporte.

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