Política
O governo federal iniciou a emissão da nova CIN (Carteira de Identidade Nacional), um documento padronizado que promete mudar a forma como os brasileiros se identificam em serviços públicos e privados.
A troca pode ser feita em qualquer instituto de identificação do país, mas há prazos e regras importantes que a população deve observar para não ficar de fora.
De acordo com o Decreto nº 10.977/2022, o antigo RG continuará valendo até 2032. Até lá, os brasileiros podem utilizar normalmente o documento atual, sem risco de invalidação. No entanto, o governo recomenda que a população evite deixar para os últimos anos, já que a nova identidade se tornará o padrão nacional.
Para solicitar a CIN, é necessário apresentar a certidão de nascimento ou casamento e realizar o agendamento no Instituto de Identificação de seu estado (como o Poupatempo para moradores de São Paulo) ou do Distrito Federal, por meio dos sites oficiais.
A primeira via impressa em papel é gratuita, conforme a Lei nº 7.116/1983. Já o modelo em cartão de policarbonato tem custo definido individualmente por cada estado.

Segundo informações da ND+, a nova CIN unifica o número de identificação em todo o país: agora, o CPF passa a ser o único identificador nacional, substituindo o antigo número do RG. O documento pode ser emitido em versão física, em papel ou cartão, e também estará disponível digitalmente no aplicativo gov.br.
Entre os novos recursos estão o QR Code, que permite verificar a autenticidade do documento, e a zona legível por máquina (MRZ), similar à dos passaportes. Com isso, a CIN pode ser utilizada como documento de viagem em países que possuem acordo com o Brasil, como os integrantes do Mercosul. Fora do bloco, no entanto, ela não substitui o passaporte.
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