Política
por Camila Lutfi
Publicado em 30/07/2025, às 11h29
O Ministério dos Transportes e o governo Lula (PT) organizam uma proposta para definir o fim da obrigatoriedade da autoescola para obter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A novidade foi anunciada na última terça-feira (29).
Dessa forma, as aulas práticas e teóricas serão opcionais, cabendo ao interessado decidir a melhor forma de aprender a dirigir, seja ela em autoescola ou com instrutor autônomo. O modelo atual exige carga mínima de 20 horas-aula para aulas práticas.
O objetivo principal da mudança é abaixar os custos de emissão da CNH e a burocracia. Dentro dos cálculos, a ideia pode reduzir esse gasto em 80%.
A pasta defende que os altos custos do processo dificultam, para boa parte dos brasileiros, o acesso ao documento obrigatório para dirigir.
Segundo o Ministério dos Transportes, é estimado que 45% dos proprietários de motocicletas e outros veículos de duas rodas pilotam sem possuir CNH. Enquanto isso, 39% dos donos de carros dirigem sem habilitação.
Mesmo com a possível mudança, as etapas comuns de avaliação — como as provas teórica e prática — continuarão sendo exigidas, seguindo os padrões já praticados pelos Detrans.
Atualmente, são cobrados os exames de Aptidão Física e Mental, Teórico-técnico e prova Prática Veicular.
Vale lembrar que a não obrigatoriedade da autoescola se aplica apenas para solicitantes das categorias A e B da CNH.
Portanto, quem não sabe dirigir pode contratar normalmente uma autoescola ou instrutor autônomo, desde que credenciado nos Detrans e na Senatran.
Ainda não. A não obrigatoriedade de fazer aulas na autoescola para emitir a CNH ainda é um projeto em andamento.
O texto da proposta está sendo escrito. Nas próximas etapas, será necessário divulgar a ideia da medida de mudança no processo da CNH, que passará por análise, mudanças, votações e, por fim, efetivação. Não é possível estimar o tempo para que a medida seja aplicada.
Classificação Indicativa: Livre