Política
Publicado em 16/05/2025, às 18h00 Redação
m 8 de maio, a escolha de Leão XIV como novo líder da Igreja Católica marcou uma nova fase no Vaticano. Diferente de seu antecessor, o papa Francisco — que faleceu em 21 de abril, após liderar a Igreja por 12 anos — Leão XIV optou por retomar uma tradição interrompida: ele voltará a viver no Palácio Apostólico, residência oficial ocupada por pontífices por séculos.
Localizado no coração da Cidade do Vaticano, o Palácio Apostólico abriga o apartamento papal, um conjunto de aproximadamente dez amplas salas. Entre os cômodos, destacam-se um dormitório mobiliado com peças históricas, como uma escrivaninha do século XVIII, uma capela para orações privadas, um escritório reservado, uma biblioteca pessoal e até uma área médica, incorporada nos últimos anos de João Paulo II para situações emergenciais.
O edifício também oferece um jardim suspenso e alojamentos destinados às religiosas responsáveis pelos cuidados do espaço. É da janela da biblioteca particular que o papa realiza suas aparições dominicais para os fiéis reunidos na Praça de São Pedro, mantendo uma tradição que atravessa pontificados.
Fora do apartamento papal, Leão XIV terá à disposição instalações mantidas por líderes anteriores da Igreja. Em Castel Gandolfo, por exemplo, poderá desfrutar da residência de verão, que inclui uma piscina construída por João Paulo II. Dentro dos limites do Vaticano, continuará a utilizar a quadra de tênis nas proximidades das Muralhas Leoninas — uma atividade que já fazia parte de sua rotina antes mesmo da eleição ao papado.
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