Política
por Camila Lutfi
Publicado em 04/08/2025, às 18h28
Nesta segunda-feira (4), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, decretou a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Bolsonaro já estava com tornozeleira eletrônica desde o dia 18 de julho, em medida que também o proibiu de de utilizar redes sociais e de manter contato com seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que se encontra atualmente nos Estados Unidos.
A decisão da prisão domiciliar foi justificada por Moraes por descumprimento dessas medidas cautelares.
O ministro do STF afirmou, na decisão, que o ex-presidente utilizou as redes sociais de aliados — incluindo a de seus três filhos parlamentares, que estava expressamente proibido desde a última decisão — para divulgar mensagens com "claro conteúdo de incentivo e instigação a ataques ao Supremo Tribunal Federal e apoio ostensivo à intervenção estrangeira no Poder Judiciário brasileiro”.
No último domingo (3), durante os atos de apoio a Bolsonaro realizados em todo o país, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) publicou um vídeo em suas redes sociais com a manifestação do ex-presidente.
Para Moraes, "não há dúvidas" de que houve o descumprimento da medida cautelar imposta em julho. Com isso, determinou prisão domiciliar a Bolsonaro em seu endereço residencial.
Além da tornozeleira eletrônica, Bolsonaro está proibido de receber visitas, salvo por familiares próximos e advogados, e a medida inclui o recolhimento de todos os celulares disponíveis no local.
(Matéria em atualização)
*Com informações do G1
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