Política
O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi detido nesta sexta-feira (13), por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF). No entanto, a mesma Corte revogou a prisão pouco tempo depois.
A detenção de Cid ocorreu no mesmo processo que levou à prisão do ex-ministro do Turismo, Gilson Machado, em Pernambuco. A Polícia Federal realizou a operação em Brasília, com base em uma solicitação da Procuradoria-Geral da República (PGR).
De acordo com os investigadores, Cid teria tentado obter cidadania portuguesa por meios considerados irregulares. A suposta articulação teria contado com o apoio de Gilson Machado, apontado como o responsável por organizar o plano.
Além dessa nova acusação, Mauro Cid já é um dos réus no inquérito que investiga uma tentativa de golpe de Estado. Segundo a PGR, esse grupo buscava manter Bolsonaro no poder mesmo após sua derrota nas eleições presidenciais de 2022. Jair Bolsonaro também figura como réu no caso, ao lado de outros 30 nomes.
A prisão-relâmpago de Cid reacende os holofotes sobre os desdobramentos da chamada "milícia digital" e os esforços para apurar possíveis crimes cometidos no período pós-eleitoral. A revogação imediata da prisão não encerra as investigações, mas levanta questões sobre os próximos passos do processo.
A operação segue sob responsabilidade da Polícia Federal e supervisionada pelo STF, enquanto os réus continuam respondendo às acusações formalizadas pela Procuradoria.
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