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Veja o que causou o mar “seco” que assustou moradores na Praia Grande

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Moradores de Praia Grande (SP) se preocuparam com o mar recuado, principalmente por conta de outros problemas recentes, como enchentes e ressacas  |   BNews SP - Divulgação Foto: Reprodução/Redes sociais
Marcela Guimarães

por Marcela Guimarães

Publicado em 25/08/2025, às 13h16



Na manhã da última quinta-feira (21), moradores de Praia Grande (SP) se depararam com uma situação fora do comum. O mar havia recuado bastante, passando a impressão de que havia “secado”.

Fenômeno natural

Para esclarecer o episódio, uma apuração do portal Diário do Litoral mostrou que o fenômeno se chama sizígia. Apesar de estranho, é algo natural e não representa risco ou sinal de catástrofe.

Em entrevista, a oceanógrafa Regina Souza, do Núcleo de Pesquisas Hidrodinâmicas da Unisanta (NPH-Unisanta), explicou que essa é “apenas uma variação normal da maré”.

De acordo com ela, esse tipo de situação costuma acontecer em certas épocas do ano. “Em junho, por exemplo, ocorreram duas marés ainda mais negativas do que a de hoje”, afirmou a especialista.

A sizígia é estudada principalmente na astronomia e ocorre quando Terra, Lua e Sol estão alinhados (geralmente durante as fases de lua nova ou lua cheia).

Assim, a força das marés se intensifica e pode provocar grandes recuos. Em regiões como o litoral paulista, a maré baixa chega a expor o fundo do mar, o que, no meio científico, é conhecido como “mar seco”.

Casos registrados na região

Um dos episódios mais antigos relatados pelos moradores aconteceu em São Vicente (SP), no dia 11 de junho. Uma situação parecida voltou na última quinta-feira (21), na Praia Grande.

Caso viralizou nas redes sociais

Na internet, alguns moradores demonstraram preocupação ao ver o mar recuado, principalmente por conta de outros problemas recentes que afetaram a região, como enchentes e ressacas.

O fenômeno rapidamente virou assunto nas redes sociais. “O medo que tenho do mar recuado”, comentou um internauta. “Temporal, enchente, ressaca e agora isso? Eu, hein!”, escreveu outro.

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