3I/ATLAS: cientistas apontam qual seria a descoberta mais surpreendente

O cometa interestelar 3I/ATLAS está chamando atenção da comunidade científica e do público.

Diferente dos cometas que conhecemos, ele veio de fora do Sistema Solar e passa apenas uma vez por aqui antes de seguir viagem pelo espaço profundo.

Essa visita oferece uma oportunidade única de observar um corpo de outro sistema estelar em tempo real.

Composição química incomum

Segundo matéria do Olhar Digital, os astrônomos notaram que 3I/ATLAS apresenta proporções de gases diferentes de cometas típicos.

Ele libera gases e poeira ao se aquecer, com destaque para a alta quantidade de dióxido de carbono em relação à água e a presença de elementos como níquel.

Esses sinais indicam que o cometa pode ter se formado em condições muito diferentes das que temos em nosso Sistema Solar.

O brilho verde que impressiona

À medida que se aproximou do Sol, 3I/ATLAS exibiu um tom verde, resultado de gases visíveis liberados pelo aquecimento.

Esse detalhe dá pistas sobre a composição molecular do cometa e aumenta o interesse dos cientistas sobre sua origem e trajetória.

O que pode nos ensinar

Para muitos pesquisadores, a descoberta mais significativa não é apenas química: é o que 3I/ATLAS pode revelar sobre sistemas planetários distantes.

Estudar um objeto interestelar permite entender a formação de mundos em outros lugares da galáxia, algo que não conseguimos observar diretamente apenas com telescópios.

Observação em múltiplos ângulos

A NASA e outras agências aproveitaram a passagem do cometa para observá-lo com telescópios e sondas em diferentes posições, incluindo o Hubble e missões em órbita de Marte.

Esse acompanhamento detalhado ajuda a mapear sua trajetória, composição e comportamento de perto.

Ciência acima de tudo

Apesar de especulações sobre origens artificiais, a explicação científica segue firme: 3I/ATLAS é um corpo gelado e antigo de outro sistema estelar, possivelmente com bilhões de anos a mais que o nosso Sistema Solar.

Estudá-lo pode mudar como entendemos a formação de planetas e cometas pelo universo.

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