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Confusão no Corinthians termina com polícia, denúncias e ameaças; entenda a crise

Conflito entre torcedores e conselheiros após decisão que devolveu Augusto Melo à presidência do Corinthians resultou em tumulto no Parque São Jorge  |  Foto: Divulgação/Corinthians

Publicado em 02/06/2025, às 12h50   Foto: Divulgação/Corinthians   Marcela Guimarães

A noite do último sábado (31) foi marcada por uma grande confusão na sede do Corinthians, no Parque São Jorge, zona leste da capital paulista.

Um tumulto envolvendo torcedores e membros da diretoria gerou denúncias de ameaça, cárcere privado, depredação de patrimônio e presença policial. A crise interna no clube começou devido à disputa pelo comando da presidência.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), equipes da Delegacia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (Drade), do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra) e da Polícia Militar foram acionadas por volta das 19h para conter a tensão.

A crise teria começado por conta da destituição do presidente Augusto Melo, afastado há uma semana pelo seu processo de impeachment. Houve registro de porta quebrada e confusão entre conselheiros e torcedores.

Torcida organizada

A confusão ganhou ainda mais força com a convocação dada por Douglas Deungaro, ex-presidente da Gaviões da Fiel, que mobilizou os torcedores.

“Vamos tomar o clube que é de todo mundo. Vou dormir aqui, porque nós não admitimos esses caras brigarem por esse tipo de política, do poder pelo poder, sem se preocupar com o Corinthians”, afirmou ele em um vídeo publicado nas redes sociais.

A movimentação policial incluiu, além da Drade e do Garra, a chegada de um pelotão noturno do Batalhão de Choque. Quando os agentes chegaram, a situação já estava menos problemática.

Torcedores se revoltaram após a decisão de Maria Angela de Souza Ocampos, que assumiu o comando do Conselho Deliberativo durante a licença médica do vice-presidente do órgão, Roberson de Medeiros.

A responsável anulou o afastamento de Augusto Melo, fazendo com que ele retornasse à presidência do clube, decisão que piorou a situação crítica.

Quem assumiu o comando de forma interina nos últimos dias foi Osmar Stabile, que chegou a receber Carlo Ancelotti na Neo Química Arena para a partida entre Corinthians e Vitória no último domingo (1º).

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