Farinha Lima
Publicado em 17/12/2025, às 07h00 Foto: Imagem feita por IA Farinha Lima
Um famoso feirante baiano está de mudança para a terra da garoa. O rapaz se apaixonou perdidamente por uma influencer que namorava com um jogador de futebol paulista. Os pombinhos se conheceram em um badalado píer do Corredor da Vitória e de bate pronto ficaram na ponte aérea SSA-SP-SSA.
O rapaz, que mexe com frutas e verduras na capital baiana, já comunicou aos amigos que o cupido o flechou e, dessa vez, vai largar a “banca” de frutas na Bahia e arriscar tudo no mercadão de São Paulo com a estrelinha do TikTok.
A Enel SP continua no escuro com as próprias contas: desde 2020, acumulou R$ 374 milhões em multas aplicadas pela Aneel e pela Arsesp, mas mais de 92% desse valor segue sem pagamento, entre recursos e ações na Justiça.
Em meio ao apagão mais recente, que deixou até 2,2 milhões de endereços sem luz por dias, a concessionária ainda descumpriu o prazo judicial para restabelecer a energia, sob risco de multa de R$ 200 mil por hora.
Das cinco penalidades aplicadas, só duas foram quitadas; o restante virou rotina administrativa; enquanto a Aneel pede explicações e os paulistas seguem à luz de velas.
Em meio ao apagão provocado pelo ciclone extratropical, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) pediu ajuda ao presidente Lula (PT), admitindo que “não está fácil” manter São Paulo funcionando sem luz.
Na sexta-feira, ainda havia cerca de 680 mil clientes sem energia, além de mais de 1.600 ocorrências de quedas de árvores, caos no trânsito e falhas no transporte público.
A Enel afirmou que o restabelecimento é lento em alguns pontos por exigir reconstrução da rede, enquanto o Ministério Público acionou a concessionária na Justiça e a Aneel acompanha mais um capítulo do apagão paulistano — agora elevado ao Planalto.
A estreia de Flávio Bolsonaro na Faria Lima aconteceu nesta quinta-feira e já causou irritação no PT, não exatamente pelo discurso do Zero Um ao mercado, mas pelo endereço escolhido: a sede do UBS, banco que é sócio do Banco do Brasil no BB Investment Bank.
O almoço-palestra reuniu cerca de 30 empresários, entre nomes como Flavio Rocha (Riachuelo), Alexandre Ostrowiecki (Multilaser), Richard Gerdau (Gerdau), Helio Seibel (Duratex) e Mario Araripe (Casa dos Ventos), num encontro em que o capital privado ouviu atento — enquanto o constrangimento político ficou no cardápio.
Divulgado como um evento “histórico”, o desfile de balões no Minhocão, no sábado, acabou lembrado pelo contraste entre a promessa e a entrega: só quatro balões no Elevado João Goulart, suficientes para render rótulos como “fracasso”, “flop de Natal” e “desfile de enganados” nas redes.
Também houve críticas ao horário encurtado e à frustração de quem esperava algo à altura de uma passeata anunciada para até 5 mil pessoas. Entre alas, alegorias, banda e trenós, o evento dividiu opiniões — críticas barulhentas de um lado e elogios pontuais de famílias que, apesar de tudo, disseram que as crianças gostaram.