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Publicado em 02/10/2025, às 16h58 Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil Marcela Guimarães
A proposta da Lei Orçamentária de 2026, enviada ao Congresso Nacional, prevê um salário mínimo de R$ 1.631 a partir do ano que vem.
Caso a mudança se concretize, será uma alta de 7,44% em relação ao valor atual (R$ 1.518). As diretrizes buscam conciliar expansão de gastos com sustentabilidade fiscal.
O aumento do piso salarial é apenas uma das medidas do projeto. O PLN 15/2025 também faz parte da estratégia do governo de conter a dívida pública, com meta de reduzir o indicador em 0,25% do PIB.
Ainda assim, a proposta projeta despesas primárias crescendo acima da inflação, o que gera certas dúvidas sobre os impactos em setores fundamentais, como saúde e educação.
Um dos maiores obstáculos, de fato, continua sendo o peso das despesas obrigatórias, principalmente da previdência social.
Hoje, apenas 7,6% do orçamento corresponde a gastos livres, o que limita a margem de manobra do governo para investimentos e ajustes.
A meta de débito zero para 2025 depende de aumento da arrecadação e maior eficiência na gestão dos recursos.
Para 2026, as previsões macroeconômicas incluem crescimento de 2,44% e inflação de 3,6%, o que evidencia a dificuldade de manter o equilíbrio entre expansão social e responsabilidade fiscal.
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