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Pai de Eloá surpreende em documentário da Netflix com revelações sobre Lindemberg; veja

Em depoimento comovente, Everaldo Pereira, pai da jovem Eloá, relembra a tragédia que matou sua filha no documentário produzido pela Netflix  |  Foto: Reprodução/Netflix.

Publicado em 21/11/2025, às 11h59   Foto: Reprodução/Netflix.   Bianca Novais

No documentário “Caso Eloá: Refém ao Vivo”, disponível na Netflix,Everaldo Pereira, pai de Eloá Pimentel, revelou detalhes sobre sua relação com Lindemberg Alves, que matou sua filha em 2008.

Segundo ele, a aproximação foi marcada por confiança: “Eu passei a gostar dele pela sinceridade dele comigo. Tinha ele como um filho”. A informação é da revista Caras.

Everaldo conta que percebeu sinais de agressividade no comportamento de Lindemberg com o tempo. Ao descobrir que o ex-namorado teria agredido Eloá, ele o confrontou. “Ela que está aumentando”, teria respondido Lindemberg, negando tudo. 

O momento mais chocante para o pai foi quando soube da morte de Eloá. Ele relata que quem o alertou foi seu outro filho: “Pai, ela tomou dois tiros”.

Everaldo relata na entrevista que ficou desesperado e questionou se Lindemberg também havia sido baleado. “Não, pai. A Eloá que tomou dois tiros”. Nesse instante, conta ele, “eu perdi o chão, desmaiei”.

A repercussão do sequestro de Eloá levou à prisão de seu pai, Everaldo Pereira dos Santos, pela polícia de Alagoas. Foto: Reprodução/Netflix.

Reconstituições e depoimentos exclusivos

Dirigido por Cris Ghattas, conhecida por obras como “O Caso Celso Daniel” (2022) e “Isabella: O Caso Nardoni” (2023), o novo documentário reúne reconstituições do crime, relatos inéditos de familiares e amigos, além de entrevistas com jornalistas e autoridades que acompanharam o caso.

Pela primeira vez, o irmão de Eloá, Douglas, e a amiga Grazieli Oliveira, que também foi mantida refém, falam publicamente sobre o que viveram.

O projeto ainda apresenta trechos nunca antes divulgados do diário de Eloá, oferecendo um olhar mais íntimo sobre a adolescente e sobre o que poderia ter sido feito de maneira coletiva para evitar a tragédia.

Cobertura em tempo real

Transmissões ao vivo feitas por emissoras de TV na época transformaram o sequestro em um espetáculo midiático, com câmeras posicionadas do lado de fora do apartamento onde Eloá era mantida em cativeiro.

A repercussão levantou, na época e até hoje, debates sobre os limites éticos da cobertura jornalística em situações de risco.

Classificação Indicativa: Livre


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