Política
Publicado em 15/12/2025, às 12h38 - Atualizado às 12h40 Foto: Unsplash Marcela Guimarães
O processo para tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) vem passando por uma grande reformulação. A maior mudança é o fim da exigência de matrícula em autoescolas, que pode derrubar o custo total da CNH em até 80%.
A novidade busca simplificar etapas, reduzir burocracias e tornar o acesso ao documento mais barato, principalmente quando comparado ao modelo anterior, no qual o valor final ultrapassava facilmente os R$ 4 mil em boa parte do país.
Com as novas regras, o gasto para obter a CNH passa a ficar concentrado basicamente em dois pontos: as taxas obrigatórias cobradas pelo Detran e um número mínimo de aulas práticas.
As despesas com pacotes de aulas teóricas e práticas em Centros de Formação de Condutores (CFCs) deixam de ser obrigatórias.
As taxas fixas, que são iguais para todas as categorias, chegam a R$ 420,41. Esse valor inclui os exames de aptidão física e mental, o teste psicológico, a prova teórica, o exame prático de direção e a emissão do documento definitivo.
Já a carga horária prática obrigatória foi bastante reduzida, caindo de 20h para apenas 2h. O custo dessas aulas varia de acordo com a categoria escolhida.
Para quem pretende tirar a CNH de moto (categoria A), o valor mínimo fica em R$ 168,88. No caso da habilitação para carro (categoria B), fica em R$ 169,46.
Já para categorias que envolvem veículos de grande porte, como caminhões, ônibus e carretas (categorias C, D e E), o valor mínimo é de R$ 191,58.
Ao somar as taxas do Detran com o custo mínimo das aulas práticas, o preço final da habilitação cai muito.
Para a categoria A, o valor total chega a R$ 589,29. Já para a categoria B, o custo final é de R$ 589,87, segundo apuração do site Garagem360.
Com a nova lei, o brasileiro deixa de arcar com todos os requisitos das autoescolas e com a grande carga horária de aulas teóricas e práticas que subiam os preços no modelo anterior.
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