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Foto: Reprodução/TV Globo
A série Tremembé, sucesso do Prime Video, reacendeu o interesse público por um dos casos mais marcantes da história criminal brasileira, o assassinato de Isabella Nardoni, em 2008.
A trama também resgata um aspecto pouco discutido do episódio: a relação de Anna Carolina Jatobá com os filhos que teve com Alexandre Nardoni, e a disputa silenciosa em torno da convivência com eles.
Interpretada por Bianca Comparato, Jatobá aparece na série tentando se reconectar com as crianças durante os anos de reclusão. A atriz, em entrevistas, afirmou ter sentido o peso emocional do papel: “Foi muito pesado para mim. Fiquei meses para sair dessa personagem. Até porque ela ainda está viva, tem filhos, uma família”, disse segundo informações da CNN.
Logo após a prisão de Jatobá e Nardoni, em 2008, os dois filhos do casal, que hoje têm 20 e 18 anos, ficaram sob a guarda dos avós paternos, família de Alexandre Nardoni. A decisão foi mantida ao longo dos anos e afastou as crianças da mãe durante toda a infância e adolescência.
Atualmente, Anna Carolina vive em um apartamento cedido pelo ex-sogro, Antônio Nardoni, e recebe apoio financeiro para despesas básicas. Mesmo fora da prisão desde junho de 2023, a relação com os filhos segue distante e controlada pela família paterna.
Em dezembro de 2024, Anna e Alexandre conseguiram uma autorização judicial para passar as férias de fim de ano juntos no Guarujá, em uma tentativa de retomar o contato com os filhos. A decisão, segundo a defesa, buscava um reencontro familiar após mais de 15 anos de separação.
Ambos também retiraram o sobrenome “Nardoni” dos documentos, escolhendo nomes menos associados ao caso, uma decisão simbólica de se afastar da tragédia que marcou suas vidas.
Hoje, Anna Carolina está em regime aberto e vive de forma discreta, enquanto Alexandre Nardoni conseguiu o mesmo benefício em maio de 2024. Fontes próximas afirmam que o casal se separou durante o cumprimento das penas.
A história dos filhos do casal e a tentativa frustrada de reconstruir laços mostram como, mesmo em liberdade, Jatobá segue presa às consequências de um dos crimes mais chocantes do país.
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