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Caso Nardoni volta aos holofotes: Alexandre de Moraes pode intervir após nova denúncia

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Petição pede que o ministro do STF apure suposta mudança irregular de endereço e descumprimento judicial do casal.  |   BNews SP - Divulgação Foto: Divulgação/Prime Video
Érica Sena

por Érica Sena

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Publicado em 13/11/2025, às 14h33



O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi acionado para avaliar um pedido envolvendo Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, condenados pela morte da filha, Isabella Nardoni, em 2008.

O documento foi protocolado pelo ativista Agripino Magalhães Júnior, presidente da Associação do Orgulho LGBTQIAPN+, que solicita a investigação de uma possível mudança de endereço não informada pelo casal, o que configuraria violação das regras da liberdade condicional, como citado pelo site Correio 24 Horas.

Petição chega ao STF

Segundo o portal Metrópoles e como citado pelo site Correio 24 Horas, há rumores de que os dois estariam morando em Alphaville, bairro nobre de Santana de Parnaíba, na Grande São Paulo. A informação teria gerado revolta e apreensão entre moradores, que exigem respostas sobre a situação judicial do casal.

Descumprimento e risco à segurança

Na petição, Agripino pede que o juízo da execução penal confirme oficialmente o endereço atual de Nardoni e Jatobá. Ele também solicita que Alexandre de Moraes autorize uma apuração direta e, se houver irregularidade, determine reclusão ou internação psiquiátrica.

O ativista justifica o pedido alegando preocupação com a segurança de crianças, adolescentes e vizinhos da região onde os dois estariam vivendo.

Denúncia e pressão popular

O caso ganhou força após a série “Tremembé”, da Prime Video, reacender o interesse público pela história. Além da petição, Agripino também apresentou uma denúncia ao Ministério Público em agosto, pedindo fiscalização mais rígida da liberdade condicional e medidas como uso de tornozeleira eletrônica, avaliação psiquiátrica e proibição de convivência entre o casal.

Paralelamente, moradores do condomínio onde o casal vive organizaram um abaixo-assinado pedindo a saída imediata de ambos. Já a defesa dos Nardoni classificou as ações como “insólitas e discriminatórias”, afirmando que não há qualquer violação das condições judiciais.

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