Entretenimento
Foto: Reprodução/Agência Brasil
A exposição "A Ecologia de Monet" chega à sua reta final no Museu de Arte de São Paulo (Masp), após conquistar o título de mostra mais visitada da história da instituição. Desde maio, o público tem a oportunidade de conferir 32 obras impressionistas do pintor francês, muitas delas nunca exibidas no hemisfério sul.
O sucesso foi tamanho que, em agosto, o evento ultrapassou a marca de 410 mil visitantes, superando a mostra "Tarsila Popular", que havia reunido 402 mil pessoas em 2019. Para marcar essa despedida, o museu ampliou os horários de visitação, oferecendo dias com entrada gratuita.
As telas de Monet revelam não apenas sua habilidade artística, mas também sua percepção sobre as mudanças em seu entorno. Segundo o curador Fernando Oliva, o pintor registrou fenômenos como enchentes, degelos e os impactos da industrialização em plena ascensão.
Ainda que o termo "ecologia" não tivesse o mesmo significado que possui hoje, a obra de Monet permite interpretações atuais sobre a relação entre homem e natureza. Sua pintura continua a inspirar debates sobre meio ambiente, memória e transformação social.
Para atender à alta procura, o Masp organizou horários estendidos durante os últimos dias da mostra. Na terça-feira, 2 de setembro, o espaço ficará aberto das 10h às 24h, com ingressos gratuitos durante todo o dia, segundo a CNN.
Na quarta-feira, 3 de setembro, a visitação ocorre das 10h às 18h. Já entre quinta (4), sexta (5) e sábado (6), o público poderá entrar até as 23h, com gratuidade garantida das 18h às 23h. É a chance de aproveitar horários alternativos e vivenciar a exposição de forma única.
O recorde de público confirma a força do legado impressionista e a relevância de Monet no cenário artístico internacional. Para o museu, a mostra consolida a importância de trazer ao Brasil nomes que dialogam não apenas com a história da arte, mas também com questões contemporâneas.
"A Ecologia de Monet" se despede deixando claro que o fascínio por suas obras transcende gerações. A exposição reafirma como a arte pode provocar reflexão e encantamento, mesmo séculos após ser criada.
Classificação Indicativa: Livre
