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Um dos eventos mais esperados pelo setor automobilístico, o Salão do Automóvel volta à cidade de São Paulo após sete anos sem ser realizado. Neste ano, as marcas chinesas prometem trazer ao país novidades, mas relembrar os modelos que foram lançados e que sumiram rapidamente pode ser interessante.
Entre os motivos do desaparecimento desses carros, a maioria está ligada à falta de interesse do público, o que afetou as vendas. Com isso, as fabricantes também passaram por dificuldades econômicas.
Lançada na última edição do Salão do Automóvel, a caminhonete Hoggar tinha a esperança de conquistar o coração dos brasileiros. O carro, que tinha um interessante degrau de acesso à caçamba, se inspirava no hatch compacto 207 e tinha o objetivo de duelar com a Ford Courier e a Fiat Strada.
O modelo tinha um visual exclusivo, com apliques escurecidos, além de portas menores e caçamba com mais espaço. Mesmo com a tentativa de chamar atenção do público, a caminhonete Peugeot Hoggar não alcançou o sucesso esperado. Segundo o site Automaistv, as pessoas que precisavam do carro para trabalhar não enxergaram o modelo com bons olhos.
Os modelos SUVs subcompactos chegaram ao país em 2010 e, desde então, se tornaram uma das preferências do público que busca carros com altura e mais “musculatura”. O carro da Suzuki, que na época era o SX4, além dos traços de um subcompacto, tinha ainda um visual sóbrio e uma pegada mais aventureira.
O modelo Kia Rio foi um dos carros mais aguardados no Brasil. Mesmo anunciado várias vezes ao longo do ano, o carro só chegou mesmo em 2020. Inspirado no Hyundai HB20, o Kia Rio tinha até mesmo o motor 1.6 aspirado de 130 cv. Seus principais rivais eram o Volkswagen Polo e o Toyota Yaris.
Mesmo com câmbio automático, visual moderno, central multimídia, câmera de ré e itens de segurança desde a versão básica, o Rio não teve sucesso nas vendas. Um dos possíveis motivos pode ter sido seu valor, que ficava entre R$ 68 mil e R$ 78 mil.
Outro modelo que foi lançado no Salão do Automóvel foi o Hyundai Veloster, conhecido por ter um visual chamativo, com apenas três portas. Outra polêmica envolvendo o carro estava relacionada ao motor: nas propagandas ele era descrito como tendo 140 cv, mas, na realidade, vinha equipado com um motor 1.6 naturalmente aspirado de 128 cv.
Com isso, a Hyundai chegou a mostrar a variante turbo na edição de 2014, porém, ela nunca chegou a ser comercializada.
Em 2012, a Chevrolet levou ao Salão do Automóvel o compacto premium Sonic. O carro foi oferecido ao público em duas versões, hatch e sedã, posicionadas abaixo do médio Cruze. A proposta era ser um modelo jovial e descolado. Ambos tinham motor 1.6 Ecotec de 120 cv, além de destaques visuais, como a grade do radiador dividida e os faróis com lentes individuais.
Apesar de chamar atenção, o carro era comparado com outros modelos mais populares, como Astra, Cobalt e até mesmo o Cruze. Isso fez com que a permanência do Sonic no Brasil não durasse muito. As duas versões deixaram de ser vendidas em meados de 2014.
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