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As regras da aposentadoria voltam a mudar em 2026 e mesmo que muita gente já tenha ouvido falar da transição criada pela Reforma da Previdência, poucos entendem na prática como isso afeta o tempo para se aposentar.
Cada virada de ano aumenta um pouco a idade mínima e os pontos necessários. Quem está chegando perto do benefício precisa ficar atento, porque alguns meses podem fazer diferença, segundo o portal Metrópoles.
A regra de pontos reúne dois fatores: idade e tempo de contribuição.
Em 2026, esse cálculo sobe novamente.
Isso significa que mesmo quem já tem o tempo de contribuição necessário pode ter de esperar a idade avançar mais um pouco. É uma regra que “puxa” o trabalhador para uma aposentadoria cada vez mais tardia.
Além dos pontos, existe a regra da idade mínima progressiva. Em 2026, ela será:
E isso só vale se você tiver, no mínimo, 30 anos de contribuição (mulher) ou 35 (homem). Ou seja: não basta ter idade; não basta ter contribuído bastante. É o combo.
O INSS usa a média de todas as contribuições desde 1994. A aposentadoria começa em 60% dessa média, com acréscimo de 2% por ano que ultrapassa 15 anos de contribuição para mulheres e 20 anos para homens.
Na prática, quem teve longos períodos com contribuições baixas pode receber menos do que imagina.
Professores continuam com uma transição mais leve, mas que também muda ano a ano:
Essas idades sobem a cada ano até 2031.
As mudanças são graduais, mas somam impacto real no momento de pedir o benefício.
Quem acompanha essas regras de perto consegue se organizar melhor, evitar surpresas e até decidir se vale a pena continuar contribuindo por mais tempo para aumentar o valor final da aposentadoria.
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