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Ondas de 35 metros no Pacífico: satélites fazem descoberta que pode mudar alertas marítimos

Imagens de satélite revelaram ondas de até 35 metros no Oceano Pacífico, fenômeno raro que pode impactar diretamente a segurança da navegação - Foto: Unsplash
Sensores espaciais identificam ondas extremas no Oceano Pacífico e ampliam a capacidade de prever riscos para a navegação e operações no mar aberto  |   BNews SP - Divulgação Imagens de satélite revelaram ondas de até 35 metros no Oceano Pacífico, fenômeno raro que pode impactar diretamente a segurança da navegação - Foto: Unsplash
Nathalia Quiereguini

por Nathalia Quiereguini

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Publicado em 30/12/2025, às 13h05



Satélites que monitoram a superfície dos oceanos identificaram ondas gigantes de até 35 metros de altura no Oceano Pacífico, um fenômeno extremo que chama a atenção da comunidade científica e acende um alerta para a segurança no mar aberto.

O registro reforça que o comportamento do oceano pode ser muito mais imprevisível do que os modelos tradicionais indicavam até agora.

Essas ondas extremas surgem de forma repentina e isolada, superando com folga a altura média das ondas ao redor, de acordo com matéria do Click Petróleo e Gás.

Diferente de tempestades marítimas prolongadas, elas podem aparecer mesmo em cenários que não indicam perigo imediato, o que aumenta o risco para embarcações e estruturas oceânicas.

Foto: Unsplash
Avanço no monitoramento espacial permite identificar ondas extremas e aprimorar sistemas de alerta para embarcações e estruturas no mar aberto / Foto: Unsplash

Monitoramento por satélite amplia a capacidade de análise

A detecção só foi possível graças ao avanço da tecnologia espacial.

Satélites equipados com sensores de alta precisão conseguem medir variações sutis na altura da superfície do mar, identificando picos extremos que passariam despercebidos por observações convencionais.

Antes disso, muitos relatos de ondas gigantes vinham apenas de tripulações, sem dados técnicos que confirmassem o fenômeno.

Com as medições contínuas, pesquisadores passaram a entender melhor como essas ondas se formam.

A combinação entre correntes oceânicas, ventos intensos e a sobreposição de sistemas de ondas pode concentrar energia em um único ponto, criando paredes de água capazes de atingir dezenas de metros de altura.

Reflexos na navegação e nas operações marítimas

O impacto desse achado vai além da pesquisa científica. Para o setor marítimo, a possibilidade de identificar áreas com maior risco de ondas extremas representa um avanço importante na prevenção de acidentes.

Navios cargueiros, plataformas offshore e operações no mar aberto podem se beneficiar de previsões mais precisas e rotas melhor planejadas.

Além disso, o novo entendimento sobre o comportamento do oceano pode influenciar projetos de engenharia marítima.

A confirmação de ondas com essa magnitude reforça a necessidade de revisar critérios de segurança e resistência de estruturas instaladas no mar.

Dados que ajudam a antecipar riscos

Ao transformar fenômenos raros em dados mensuráveis, o monitoramento por satélites oferece uma nova perspectiva sobre os riscos oceânicos.

O mar continua imprevisível, mas a tecnologia permite enxergar sinais que antes ficavam ocultos, ajudando a reduzir surpresas e a aumentar a segurança em um ambiente naturalmente hostil.

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