O togado cana dura

Um famoso cacique do judiciário paulista foi visto bem “chumbado” no famoso Baretto, barzinho do Fasano, nos Jardins. O rapaz estava acompanhado de três belas moças e de um advogado baiano “conversador”.

Farinha Lima flagrou uma garrafa de whisky já no final e umas cinco garrafas de vinho tinto. Entre falas altas e palavrões, o quinteto chamou atenção de todos no salão, tanto que o gerente, lá pelas 23h, informou que estavam incomodando os outros clientes e pediu que, se possível, se contivessem.

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O togado badalado levantou meio indignado e chamou a turma para ir embora, alegando que não estavam sendo bem recebidos. Só esqueceu de pagar a conta na hora e teve que passar o cartão lá fora, no valet. Que papelão, “Doutor”!

Militância de salto

A “Esquerdogata” de Ribeirão Preto resolveu trocar o feed pela ficha policial. A influenciadora Aline Bardy Dutra foi presa após uma abordagem em que, visivelmente alterada, decidiu provar sua “superioridade de classe” humilhando policiais militares com frases do tipo “minha sandália vale o carro de vocês”.

Entre um gole e outro de ego, chamou PM de “fascistinha”, exibiu fortuna e ainda tentou quebrar o vidro da viatura. Acusada de injúria racial e desacato, crimes que já são velhos conhecidos no seu histórico, Aline deixou a delegacia com tornozeleira moral: proibida de sair à noite e obrigada a fazer terapia.

Nada mal para quem jurava que uma prisão seria o passaporte para virar deputada federal.

Diplomacia à Brasileira

Em Kuala Lumpur, Lula e Trump se encontraram para tentar esfriar o “tarifaço” de 50% imposto pelos EUA aos produtos brasileiros, mas o clima esquentou mesmo foi com o fantasma de Jair Bolsonaro rondando a conversa.

Apesar de ser o pivô das sanções americanas ao Brasil, o ex-presidente não foi citado por Trump durante o encontro, apenas em um comentário lateral à imprensa, quando o republicano disse “gostar” de Bolsonaro, mas preferiu o clássico “none of your business” ao ser perguntado sobre o assunto.

Lula, por sua vez, aproveitou para reclamar das punições aplicadas a ministros do STF, enquanto Eduardo Bolsonaro comemorava no X o simples fato de o pai ter sido lembrado, como se a reunião fosse um episódio do “Trumpflix”. 

Vitacon, meu pesadelo

Na Faria Lima versão Moema, investidores que acreditaram ter comprado um “negócio de alta rentabilidade” da Vitacon descobriram que, na verdade, eram donos de apartamentos populares, literalmente.

As unidades vendidas como oportunidades de aluguel via HOUSi, a marca irmã “descolada” da construtora, eram classificadas como Habitação de Interesse Social (HIS), destinadas a famílias de até seis salários mínimos. Só que essa parte, segundo os compradores, ficou de fora do papo de venda.

Agora, o grupo de investidores frustrados, que inclui um agente financeiro que virou quase síndico da revolta, se organiza em WhatsApp e CPI para entender como um “investimento premium” virou um caso de moradia social com restrições de aluguel, proibição no Airbnb e prejuízo garantido.

Adeus, Vila Olímpia

A Faria Lima está de olho em mais um pedaço nobre da cidade: a Prefeitura de São Paulo iniciou a desapropriação de 68 imóveis na Vila Olímpia para finalmente esticar a avenida até a Bandeirantes:  um sonho urbanístico de 1968 que, para os moradores, parece mais pesadelo que progresso.

A nova via vai nascer da Rua Ribeirão Claro, mas antes precisa passar por cima de casas, comércios e muita insatisfação. Os moradores reclamam dos valores oferecidos, que seriam bem abaixo do mercado, enquanto a Prefeitura garante diálogo e promete resolver tudo “na Justiça”, se for o caso.