Farinha Lima
por Farinha Lima
Publicado em 28/05/2025, às 07h00
Cerca de 50 mulheres se reuniram no último sábado no Parque Villa-Lobos, em São Paulo, para um encontro de “mães reborn” — entusiastas dos bonecos hiper-realistas que imitam recém-nascidos com detalhes quase clínicos. O evento, que contou com carrinhos, roupinhas, laços e muitos flashes, aconteceu em meio a uma avalanche de críticas e zombarias nas redes sociais, incluindo ameaças de um grupo autointitulado "União Chuta Bebê Reborn" — o tipo de valentia que só existe online. Apesar do clima tenso, o encontro seguiu como forma de afirmação de uma comunidade que encara os reborns como mais do que brinquedos.
A Justiça de São Paulo determinou que as empresas Uber e 99 suspendam imediatamente o serviço de transporte de passageiros por motos na capital. Caso descumpram, poderão ser multadas em R$ 100 mil por dia. A decisão atende a um pedido da prefeitura, que alega falta de regulamentação e riscos à segurança dos usuários. A medida reacende o debate sobre o uso de motos como transporte rápido e acessível — especialmente em regiões onde o transporte público é falho ou inexistente.
Apesar da decisão, o serviço de mototáxi é uma realidade em boa parte do Brasil, principalmente em áreas periféricas e cidades do interior, onde muitas vezes é a única alternativa viável para locomoção. Em São Paulo, porém, a discussão envolve interesses maiores: o controle sobre o transporte urbano, a disputa com taxistas e motoristas de app, e, claro, o incômodo com um modelo de mobilidade que atende justamente quem mais precisa. Por enquanto, as motos seguem liberadas apenas para entregas. Transportar gente, ao que parece, é outra história.
O mercado financeiro brasileiro parece ter entrado em campanha antecipada — não por um candidato, mas contra um. A mais de um ano da eleição presidencial, analistas já esboçam um cenário de derrota do presidente Lula em 2026. A leitura é simples: com a popularidade em queda e um ambiente político turbulento, cresce entre os bancos a aposta de que o PT deixará o poder. A euforia é tamanha que, segundo o Morgan Stanley, o Ibovespa poderia disparar para 189 mil pontos caso essa “mudança política” se confirme.
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