Abel Ferreira toma decisão inesperada após empate do Palmeiras com o Vitória

No último domingo (3), o Palmeiras ficou no 2 a 2 com o Vitória em Salvador. A partida foi válida pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Após o jogo, o técnico Abel Ferreira deu uma resposta curta e inusitada e deixou a entrevista coletiva logo em seguida.

O treinador português se levantou quando um repórter questionou sobre a preparação do Palmeiras para o próximo compromisso. “A preparação vou fazer lá a partir de agora”, disse Abel, encerrando a entrevista no estádio Barradão.

Próximos desafios

O Alviverde volta a jogar na quarta-feira (6), às 21h30 (horário de Brasília), ao enfrentar o Corinthians pelo jogo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil.

O Timão segue em vantagem com um gol na frente. Agora, jogando em casa, no Allianz Parque, o Verdão precisa se classificar e virar o placar agregado.

No Brasileirão, o Palmeiras ocupa a terceira colocação na tabela, com 33 pontos, quatro a menos que os líderes Flamengo e Cruzeiro, que contam com 37 pontos cada.

“Se não ganhar, vou embora”

Mesmo com seu contrato de renovação pronto desde janeiro, Abel Ferreira ainda não decidiu assiná-lo.

Após a vitória do Palmeiras por 3 a 2 em cima do Atlético-MG, ele revelou em entrevista coletiva que só fica no comando do time se houver a possibilidade de sair caso não conquiste títulos na temporada.

“Estou aqui porque ganhei. Só falta uma cláusula para assinar com o Palmeiras. Se eu não ganhar títulos, posso ir embora. É a única que falta porque a Leila não quer colocar”, disse ele. “Tenho um contrato de dois anos para assinar desde janeiro, até 2027, mas só quero ficar se for para ganhar títulos e se vir essa vontade nos meus jogadores”.

O português ressaltou que seu maior gás são as conquistas. “É um orgulho trabalhar com esses jogadores, com a presidente Leila, mas o que me alimenta são títulos. Para assinar é muito fácil, só colocar a cláusula. […] Sempre provar que não sou bom o suficiente. Quando não penso assim, vocês [imprensa] ajudam dizendo que não presta, que não é bom o suficiente, que precisa sair”, finalizou.

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