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Publicado em 18/12/2025, às 23h30 - Atualizado às 23h32 Foto: Divulgação/Toyota Marcela Guimarães
A Toyota mexeu em sua estratégia dentro do mercado brasileiro ao focar totalmente na tecnologia híbrida flex para a sua operação por aqui.
A partir de 2026, nenhum carro de passeio da marca será vendido sem pelo menos uma versão eletrificada, o que coloca o Brasil em uma posição estratégica dentro dos planos globais da marca japonesa.
Ao contrário de mercados que apostam apenas em veículos 100% elétricos, a solução adotada aqui combina motor elétrico com propulsão a combustão compatível com etanol.
O sistema funciona com gasolina, álcool ou qualquer proporção entre os dois, diminuindo emissões e consumo sem exigir infraestrutura plena de recarga, o que é um ponto importante para a realidade brasileira.
O plano abrange modelos já consolidados, como Corolla e Corolla Cross, além de SUVs como Yaris Cross e RAV4.
O SW4, que hoje não possui versão híbrida, está no radar para futuras atualizações, destacando a ideia de que novos lançamentos da Toyota já devem chegar com opção híbrida flex.
Do ponto de vista técnico, cada modelo adota soluções específicas. O Yaris Cross utiliza um conjunto híbrido com motor 1.5 flex em ciclo Atkinson, priorizando eficiência energética e entregando até 111 cv de potência combinada.
Já Corolla e Corolla Cross recorrem a um motor 1.8 híbrido importado do Japão, que alcança até 122 cv no conjunto entre os dois propulsores.
A gestão eletrônica desses sistemas favorece o modo elétrico no uso urbano, enquanto o motor a combustão entra em ação nas acelerações mais fortes ou para manter a carga da bateria durante o deslocamento.
Além dos híbridos tradicionais, a marca também prepara a introdução de versões híbridas plug-in flex.
Baseadas no motor 2.0 Dynamic Force, essas configurações permitirão rodar distâncias maiores apenas com energia elétrica, com recarga externa, antes de acionar o motor térmico.
No meio dos utilitários, a eletrificação vem aos poucos. A Hilux ganhará um sistema híbrido leve de 48 V, combinando o motor 2.8 turbodiesel de 204 cv com um motor elétrico auxiliar de 16 cv, sem comprometer a capacidade de reboque de até 3.500 kg.
A Toyota busca impulsionar sua posição no mercado nacional e também pressionar concorrentes a acelerar projetos semelhantes.
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