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Publicado em 28/05/2025, às 12h04 Giovana Sedano
A cineasta australiana Clare McCann, de 32 anos, comoveu o mundo ao lançar uma campanha online para arrecadar US$ 300 mil (cerca de R$ 1,6 milhão). O objetivo é utilizar a criogenia para preservar o corpo de seu filho, Atreyu McCann, de 17 anos, que tirou a própria vida após meses sofrendo bullying.
Clare acredita que, no futuro, a ciência poderá oferecer uma chance de reviver Atreyu.
Clare revelou que Atreyu sofreu “bullying brutal e prolongado” na escola, o que contribuiu diretamente para seu estado emocional. A perda repentina do filho se transformou não apenas em luto, mas também em uma causa. Determinada a dar um novo significado à tragédia, Clare quer usar a voz que tem como cineasta para denunciar os efeitos devastadores do bullying e cobrar mais proteção aos jovens nas escolas.
A criogenia consiste na preservação de corpos humanos em temperaturas extremamente baixas, com a esperança de que, em algum momento no futuro, a medicina seja capaz de restaurar funções vitais. Embora os avanços científicos ainda não garantam esse retorno, Clare e sua família veem na criogenia uma última tentativa de manter viva a esperança de reencontrar Atreyu.
Além da arrecadação para o processo de criopreservação, Clare quer destinar parte do valor a uma campanha nacional de conscientização sobre saúde mental e combate ao bullying. Ela pretende criar materiais educativos, promover debates e alcançar escolas públicas e privadas em todo o país.
A história de Clare e Atreyu ganhou repercussão internacional não apenas pela criogenia, mas pela urgência que ela revela: a de criar ambientes escolares mais seguros, empáticos e atentos ao sofrimento emocional dos jovens.
Clare transforma sua dor em ação, na esperança de que nenhuma outra mãe precise passar por essa experiência devastadora. A campanha, para ela, é uma forma de manter o amor pelo filho vivo.
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