Negócios
por Marcela Guimarães
Publicado em 27/06/2025, às 18h24
Mais de 40% das pessoas são infelizes em suas carreiras profissionais, aponta um estudo da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.
A pesquisa, feita em 2017, revelou as profissões que mais geram desgastes no ambiente de trabalho e investigou as causas por trás desse problema, indo além dos salários baixos.
Esses profissionais passam por fatores que prejudicam a saúde mental. Tarefas repetitivas, jornadas longas, pressão e falta de crescimento profissional são alguns exemplos.
Além disso, responsabilidades elevadas, contato diário com problemas alheios e horários incompatíveis com a vida social e familiar também contribuem para o esgotamento.
Para diminuir os danos do famoso burnout, muitas empresas adotaram medidas como palestras, consultas com psiquiatras e acesso a terapias online. Por mais que sejam importantes, essas soluções ainda tratam mais os sintomas do que as causas.
Especialistas afirmam que a solução pode estar na criação de modelos de trabalho mais flexíveis que respeitem não só o local, mas também o ritmo e a carga de cada um.
Ajustar horários ou permitir jornadas reduzidas são estratégias com resultados positivos em países que testaram a semana de quatro dias ou a redução para 30 horas semanais, por exemplo.
Ao invés de apenas listar os sintomas da infelicidade, o estudo destaca o quão importante é poder repensar a lógica do trabalho moderno.
A proposta não é só trabalhar menos, mas trabalhar melhor, com mais autonomia e qualidade de vida.
Empregos mais humanos e jornadas mais saudáveis podem não só evitar o esgotamento mental, mas aumentar a produtividade e o engajamento das equipes. Confira a lista de profissões com maiores índices de insatisfação:
Classificação Indicativa: Livre