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Caso Fernanda Bonin: quem mandou matar a professora? Polícia acredita já ter a resposta; confira

Imagem Caso Fernanda Bonin: quem mandou matar a professora? Polícia acredita já ter a resposta; confira
Professora foi encontrada morta na Zona Sul de SP e polícia acredita que assassinato foi encomendado  |   BNews SP - Divulgação
Isabela Fernandes

por Isabela Fernandes

Publicado em 09/05/2025, às 08h31



A Polícia Civil acredita que o assassinato da professora Fernanda Bonin, no fim de abril, foi premeditado. A suspeita de mandar matar Fernanda é sua ex-companheira, Fernanda Fazio, que é também mãe dos dois filhos da vítima. De acordo com os investigadores, a motivação teria sido passional.

A Divisão de Homicídios (DHPP) pediu à Justiça a prisão da veterinária e de mais dois envolvidos, que teriam sido contratados para executar o crime. Fazio chegou a prestar depoimento duas vezes.

Fernanda desapareceu no dia 27 de abril e, no dia seguinte, foi encontrada morta com sinais de estrangulamento e um cadarço enrolado no pescoço em uma área de mata na zona sul da capital. O corpo foi achado a poucos quarteirões de onde o carro dela foi encontrado dias depois.

Câmeras de segurança próximas ao Autódromo de Interlagos registraram o momento em que um homem e uma mulher saem o veículo da professora no mesmo dia do desaparecimento. Nas imagens, o casal sai do carro, observa os arredores por alguns instantes e logo se afasta por uma viela estreita.

Na quarta-feira (5), a Polícia Civil de São Paulo solicitou à Justiça a prisão temporária de um deles após peritos identificarem uma impressão digital no carro da vítima.

No entanto, em seu depoimento, ele admitiu ter abandonado o automóvel, mas negou qualquer ligação direta com o homicídio.

Investigação 

De acordo com a investigação, a professora havia desaparecido no dia anterior, após sair de seu apartamento na zona oeste de São Paulo. Imagens de segurança mostram a professora deixando o prédio sozinha por volta das 18h50, dirigindo seu carro, um Hyundai Tucson prata.

Ela havia sido chamada pela ex-companheira, Fernanda Fazio, para ajudar com problemas mecânicos no carro dela. Segundo depoimento de Fazio,  a vítima nunca chegou ao local combinado e não retornou para casa, nem compareceu ao trabalho no dia seguinte.

Na manhã seguinte ao desaparecimento, o corpo foi encontrado pela Polícia Militar, mas seu carro e um celular não foram encontrados até quase uma semana depois. 

No sábado (3), quase uma semana após o desaparecimento, o carro da professora foi encontrado a poucos quarteirões de onde o corpo foi localizado. Dentro do veículo, a polícia apreendeu uma faca e um celular

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